Reações comuns a Métodos Contraceptivos
Imagine poder ter uma vida sexual ativa e controle para planejar nossa família e tomar decisões sobre quando queremos ter filhos? Nós temos isso graças aos métodos contraceptivos, mas é importante saber que a maioria dos métodos contraceptivos não apenas evitam a gravidez, mas também podem afetar os hormônios em nosso corpo, o que tem impacto na nossa pele, humor, energia e desejo sexual, por exemplo.
Para escolher a melhor forma de contracepção, a gente precisa entender como essas interferências hormonais acontecem, assim podemos fazer escolhas conscientes sobre nossa saúde sexual e reprodutiva.
O que são contraceptivos hormonais?
Os hormônios são substâncias produzidas pelo corpo ou desenvolvidas em laboratórios para regular e controlar o funcionamento do organismo e seus sintomas e o sistema reprodutivo do corpo, é um deles.
Para evitar uma gravidez, o corpo precisa receber a dose diária de hormônio, que pode ser aplicado de diversas maneiras: pílulas, anel vaginal, adesivos, injetáveis e por aí vai.
Tipos de contraceptivos hormonais
Como existem muitas questões que devem ser pensadas antes de decidir qual método anticoncepcional é ideal pra gente, é legal ficar por dentro de como cada uma funciona, ao menos as principais. Claro que, além disso, é importante conversar com o médico para escolher a melhor
Pílula oral: existem diversos tipos de pílulas, que variam conforme os hormônios de sua composição. As mais comuns são as combinadas (estrogênio + progesterona) e as minipílulas, constituída somente por progesterona.
Anel vaginal - objeto de silicone que a mulher insere na vagina, onde os hormônios são lentamente liberados para prevenção da gravidez. O anel deve ficar no lugar por três semanas contínuas. Depois disso, é preciso retirar e ficar uma semana sem usar, ou seja, na semana da menstruação não devo ser usado. Após esse intervalo, o processo recomeça.
Adesivo anticoncepcional - parecido com um curativo, o adesivo é colado no corpo e os hormônios são absorvidos através da pele. É usado em esquema semelhante ao do anel vaginal: três semanas com e uma semana sem o adesivo.
Anticoncepcional injetável - existem dois tipos de anticoncepcionais injetáveis: a injeção mensal, aplicada uma vez por mês e a injeção trimestral, aplicada de três em três meses. Quando as injeções são interrompidas mensalmente, a fertilidade volta mais rapidamente do que nas trimestrais, que pode demorar até sete meses.
DIU: é um objeto de plástico colocado no útero da mulher que impede a gravidez por um longo período de tempo. Existem alguns tipos de DIU que atuam sem hormônios como o de cobre e prata, por exemplo. Mas também existe o DIU hormonal que contém um reservatório de levonorgestrel (hormônio análogo da progesterona) – em uma das suas hastes, que quando liberado, age no endométrio – camada que reveste o útero, evitando a gravidez.
Implante contraceptivo: é um pequeno bastão implantado pelo seu médico sob a pele, na parte inferior do braço. O procedimento é rápido, feito com anestesia local. Dentro do corpo, o dispositivo libera progesterona. É eficaz por até três anos, mas pode ser removido antes.
Mudanças no nosso corpo que podem acontecer
Assim como a maioria das coisas na nossa vida, o uso de contraceptivos com hormônios também tem efeitos colaterais, olha só:
- Dor de cabeça e náuseas: são os efeitos colaterais mais comuns. Por ser algo que já ocorre no período pré-menstrual, muitas mulheres acreditam que seja normal. No entanto, essas dores podem ficar mais fortes com o uso de hormônios. Algumas mulheres sentem ainda mais nas primeiras semanas de uso do anticoncepcional, devido às grandes alterações hormonais.
- Alteração do fluxo menstrual: é frequente diminuir a quantidade e a duração do sangramento no ciclo. Também podem acontecer mais sangramentos de escape, principalmente no uso de pílulas com doses baixas, que tornam o revestimento do útero mais fino e frágil.
- Diminuição da libido: algumas pessoas podem nem sabem que existe essa diferença, por tomarem anticoncepcional há muito tempo, mas o uso de hormônios pode provocar essa diminuição da libido devido a uma menor produção de testosterona no organismo.
- Alterações no humor: acontecem mais quando o uso do anticoncepcional com alta dose hormonal é prolongado. Acontece porque os níveis elevados de estrogênio e progestina podem diminuir a produção de serotonina, o hormônio ligado ao bem estar e à melhora do humor. Em alguns casos mais graves, é um efeito colateral que pode até aumentar o risco de depressão.
- Aumento de peso: é um efeito colateral que pode surgir quando as alterações hormonais causadas pelo anticoncepcional levam ao aumento na vontade de comer. Algumas pílulas podem provocar retenção de líquidos devido ao acúmulo de sódio e potássio nos tecidos corporais, provocando aumento do peso.
- Dor nos seios: alguns anticoncepcionais podem causar um aumento da tensão mamária. É importante ter em mente que a dor é uma sensação pessoal de cada pessoa e a sensibilidade aumentada das mamas pode ser percebida como dor por algumas mulheres.
- Aumento do risco de trombose: A pílula anticoncepcional pode aumentar o risco de trombose venosa profunda quando a mulher apresenta outros fatores de risco cardiovascular, como pressão alta, diabetes ou colesterol elevado.
A melhor escolha é a que funciona pra você
Se você pensa em começar um anticoncepcional com hormônios, ou mesmo trocar para outra opção, lembre-se de conversar com seu médico e pedir orientações. É muito importante que tenhamos consciência para escolher o melhor método para nosso corpo e possamos nos sentir confiantes para viver a nossa sexualidade com liberdade.
E se você quiser conhecer métodos contraceptivos não hormonais, clique aqui pra acessar esse post!
Até o próximo blog! 💜
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